Cinema

Após acabar as aulas ao meio dia e ir almoçar qualquer coisa rápida, aproveitando para ensaiar para a peça de teatro, mandei uma sms a Vane e sorri. Fui até ao cinema, não que fossemos ver algum filme mas sempre era um local sossegado a esta hora.
Sentei-me cá fora e acendi um cigarro, esperando por ele.

Apressei-me o mais que pude para chegar aos cinemas. Encaminhei-me para a entrada a pé, vendo de imediato Elisabeth lá. Um sorriso abriu-se na minha cara - Boa-noite - Beixei-me até ela e beije-a, sentindo o viciante sabor do tabaco.

Sorri ao vê-lo. Abracei-o fortemente e entrámos na sala, ja tendo o filme começado e a sala vazia. Fomos lá para trás, nos ultimos bancos. Sentei-me no seu colo e olhei para ele.
- Estás com um ar muito bem disposto. -E beijei-o suavemente.

- Quando se está contigo é impossivél ficar-se de outra maneira - Respondi aproveitando a sensação doce dos seus lábios nos meus.
O facto de estar os dois, sozinhos, numa sala de cinema tornava tudo ainda melhor.

Era indescritível a sensação quando estava com ele.
- É tão natural estar contigo, aqui. Sozinhos. - E sorri, beijando-o.

O filme já começava mas a nossa atenção era mais que nenhuma. Na verdade, parecía mais que nós eramos o filme.
- Qualquer dia vais ser tu ali, no ecrã - Disse ao mesmo tempo que pensava.

Sorri.
-E espero que tu estejas na primeira fila. - E entrelacei os nossos dedos, vendo-o pensativo.

- Podes crer que estarei - Disse, beijando-a de seguida. Não me cansava de o fazer.

Ri-me e o burburim no meu baixo ventre recomeçou. Acalma-te, controla essas hormonas Beth.
Beijei-o, inicialmente calmo mas de seguida não aguentei mais e tirei-lhe io caaco.
- E quero-te nos bastidores comigo, a aproveitar cada intervalo. - Mordisquei-lhe o pescoço. - Da melhor maneira. - Sussurrei no seu ouvido.

- Com uma rosa atrás das costas, se quiseres até - Continuei a resposta.
As minhas mãos já percorriam o corpo de Elizabeth que estava tão, tão próximo do meu.
- Não temos os bastidores, mas isto está vazio de qualquer maneira - Falei sacanamente.

O meu corpo reagiu às suas palavras, arrepiei-me.
- E estamos tão tão longe da porta. - E lambi os lábios lentamente, começando a beijar-lhe o umbigo com beijos molhado.s

O toque dos seus lábios contra o meu corpo já me estavam a deixar excitado - Liz...
Agarrei-a pels ancas e subi-a até mim, prendendo os meus lábios no seu pescoço. De seguida as minhas mãos começaram a tirar gentilmente a sua blusa. Era bastante interessante que isto fosse acontecer, naquele lugar naquela hora. Parecia uma cena tirada de um filme.

Ri perversamente enquanto senti a minha blusa a desaparecer do meu corpo, deixando que ele visse o soutien de renda que trazia hoje vestido. A minha mão desceu para encontrar o grande volume nas suas calças e torturei-o um pouco, levando a mão por dentro, por cima dos boxers.
- Nunca nos vamos cansar, pois não? - E revirei os olhos, sorrindo.

- O filme é longo. Temos todo o tempo do mundo - Murmurei ao se ouvido, dando uma pequena trinca na sua orelha.
Ela estava a deixar-me cada vez mais excitado, não ia aguentar muito mais tempo. Comecei por roças os meus dedos nas suas costas, tocando na abertua do seu sutien de renda. Ria-me cada ve que o fazia.

Ri-me e começei a beijar-lhe o pescoço discretamente. Ouvia o filme a passar mas nem ligava. Olhei para ele, que , eu senti estando sentada em cima dele, não aguentava mais e sorri. Puxei a sua cara para um beijo longo e as minhas mãos percorreram o seu corpo.

Deixei que as suas mãos percorresem o meu corpo do modo que ela quisesse. Afinal também eu estava a apreciar cada toque, que ela fazia em mim e que eu fazia nele. Havia algo entre nós os dois que causava esta sensação. Passado algum tempo já não havia muita roupa que nos separasse.

As roupas iam caindo suavemente no chão e aos poucos nenhum de nós se encontrava com nenhum vestigio de tecido no corpo. Olhei, ocasionalmente, para a porta. Estava tudo vazio. Deitei-nos no chão e beijei-o suavemente, um beijo leve mas carregado de intensidade. Sentia a sua excitação a roçar no meu baixo ventre e isso estava a deixar-me louca.

Os beijos continuavam e pareciam cada vez mais intensos.
O desejo estava louco dentro de mim. Os nossos corpos roçavam, quentes. A única luz que tinhamos era a que provinha do ecrã. Mas não importava.
Já posicionado, deslizei finalmente para dentro dela numa investida forte e rápida.

Arqueei o meu corpo com a sua investida e gemi alto. Cravei as unhas nas suas costas e exasperei quando o senti a movimentar-se num ritmo desconhecido para mim. Enrolei as pernas em volta do seu quadril, sentindo-o cada vez mais fundo e deixei pender a cabeça para trás.

As minahs investidas ganhavam mais força. O prazer que ambos sentíamos era indiscritivél, à falta de melhor palavra. Adorava a forma de como o corpo de Elizabeth parecia encaixar perfitamente no meu. Em pouco tempo atingimos o climax, e aí tudo se tornou mais intenso.

O orgasmo chegou avassaladoramente, fazendo-me ofegar e olhar para ele, em puro delirio. Peguei na sua mão e olhei-o nos olhos. Deixei-o ficar em mim e coloquei a perna em cima da sua, deixando a cabeça no seu peito. Fiquei assim por um tempo, no silencio e depois olhei para ele.
- Achas que temos futuro?

Aquela pergunta apanhara-me de surpresa. E fez-me ficar pensativo, por momentos. - Talvez, não consigo imaginar. Mas... o presente está a ser tão bom - Murmurei maliciosamente ao seu ouvido.

Engoli em seco e apenas acenei com a cabeça. Comecei a distribuir-lhe beijos pelo peito, abstraindo-me dos meus pensamentos.
Passei as unhas perto do seu quadril e olhei para ele.

Antes que o ambiente começasse a ficar estranho, acrescentei - E tu? O que é que achas disto? De nós?Perguntei olhando-a nos olhos.